terça-feira, 31 de janeiro de 2012

MATEMÁTICA: FECHE A CAIXA

adore

Jogo normando secular, que tem por objetivo fechar o maior número de caixas, perdendo o mínimo de pontos. É uma excelente atividade para estimular o cálculo mental.

MATEMÁTICA: A CAIXA DA TRANSFORMAÇÃO


Objetivo
• Resolver problemas de adição com incógnitas em diferentes posições: estado final, estado inicial e na transformação.

Conteúdos 
• Problemas de transformação com incógnita no estado final: 8 + 7 = ?
- Com incógnita no estado inicial:
? + 12 = 25 
• Com incógnita na transformação:
 7 + ? = 19 
Anos 1º e 2º.
Tempo estimado Atividade permanente.
Material necessário
Uma caixa de papelão com tampa, tampinhas, bolinhas de gude ou quaisquer objetos que caibam na caixa.
Desenvolvimento
1ª etapa 
Peça ajuda aos alunos no começo desta atividade. Um deles deve colocar 8 tampinhas na caixa e outro 7. Em seguida, questione a turma para saber quantas ficaram lá dentro. A resolução deve ser individual, e os procedimentos, anotados em seu caderno. Pergunte como fizeram para resolver e, por fim, proponha que uma criança confira, contando as tampinhas que ficaram na caixa.

2ª etapa
Com outros valores, mude a posição da incógnita do enunciado. Peça que um aluno da classe pegue7 tampinhas e as coloque na caixa. Depois, coloque mais um punhado lá dentro. Peça que outra criança conte o total de tampinhas da caixa. Então, pergunte aos estudantes:
"Eu tinha 7 tampinhas na caixa. Coloquei algumas e agora tenho 19. Quantas eu coloquei?"

É possível que alguns alunos somem os números do enunciado (7 + 19 = 26), utilizando um procedimento válido apenas para o problema da primeira etapa. Coloque esse procedimento em discussão e explicite que o número encontrado é maior do que o total.

3ª etapa
Esvazie a caixa e, sem que os alunos vejam, coloque lá 13 tampinhas. Na frente deles, coloque mais12. Em seguida, lance o desafio:
"Nesta caixa, já havia algumas tampinhas. Coloquei 12 e ficaram 25. Quantas havia no começo?"

Vários caminhos vão surgir.

Avaliação
As crianças das séries iniciais podem começar a se familiarizar com as ideias do campo aditivo e explicitar oralmente as estratégias utilizadas ao resolver problemas. Promova situações que possibilitem aos pequenos explicar como fizeram os cálculos e proponha outros problemas como esses para que possam usar as estratégias discutidas. Tente fazer outras variações envolvendo mais de uma transformação. Por exemplo: José ficou confuso depois de bater figurinhas com Miguel. Eles jogaram duas partidas. José ganhou 45 na primeira e, na segunda, perdeu 52. Ele contou as 63figurinhas que estavam em sua mão, mas não conseguiu lembrar quantas tinha antes de começar o jogo. Ajude-o a calcular esse número.

FONTE: NOVA ESCOLA

domingo, 29 de janeiro de 2012

DA PRÉ-ESCOLA AO 1o ANO: NOVIDADE SEM SUSTO


Integração com alunos mais velhos e visitas a escolas de Ensino Fundamental colaboram para uma transição suave entre séries


"Agora a gente vai parar de brincar?", perguntam as turmas de pré-escola que estão prestes a iniciar o 1º ano. A dúvida cruel de nove entre dez crianças vem acompanhada de várias outras, que evidenciam a ansiedade que essa passagem pode causar: "Vamos fazer provas?", "Quem vai ser nossa professora?", "E lição de casa, tem todo dia?".

Para diminuir a insegurança, diversas escolas organizam, nos meses finais do ano letivo, conjuntos de atividades que apresentam as especificidades da fase seguinte. A primeira providência - muitas vezes, a mais trabalhosa - é encontrar uma instituição de Ensino Fundamental disponível para receber os pequenos. Ajuda bastante se o contato for estabelecido entre os diretores ou coordenadores pedagógicos, que costumam ter uma visão mais abrangente dos horários e das rotinas de cada instituição.
Maria Cristina Barbosa de Camargo, coordenadora da EMEB Alice do Lago Gonçalves Salvador, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, recorreu a essa estratégia para apresentar às 150 crianças da pré-escola como é uma escola onde farão o 1º ano. "Conversei com a coordenação de duas unidades de ensino da vizinhança. Uma delas gostou da idéia logo de cara. Aí, foi só combinar a data mais adequada", conta.

Como as duas funcionam em prédios separados, Maria Cristina decidiu organizar uma visita guiada para que os pequenos pudessem conhecer professores e instalações - biblioteca, refeitório, laboratório de informática e salas de aula. "Essa atividade foi importante porque tudo na outra escola era maior, do número de salas à quantidade de estudantes. As crianças perceberam que a vida delas seria diferente, mas não se assustaram", aponta a coordenadora.

Os mais velhos como professores
Além do contato com essas novidades, a interação entre crianças de diferentes estágios ajuda a desmistificar a transição (leia o projeto institucional acima). Promovendo o encontro de meninos e meninas de 4 e 5 anos com os colegas de 1º ano, o Colégio Nossa Senhora do Morumbi, em São Paulo, desenvolve desde 2003 um projeto de entrosamento. Uma das atividades mais ricas é a roda de conversa. Nessas ocasiões, as docentes Elisabete da Silva Duarte, do 1º ano, Denise Falbo e Maria Cristina Costa, ambas da pré-escola, cuidam para que os estudantes mais velhos sejam os "professores", esclarecendo as dúvidas dos menores. "Nesses momentos, nossa função é apenas facilitar o contato entre a garotada, garantindo que a conversa não vire uma bagunça. A troca de informações na linguagem deles ajuda os pequenos a entender que o 1º ano não é coisa de outro mundo", conta Elisabete.

Apesar de a reunião ser mais simples de organizar quando o Infantil e o Fundamental funcionam no mesmo lugar, basta planejamento para que ela aconteça entre escolas próximas. Uma possibilidade é reunir antes, em carta ou e-mail, as dúvidas dos menores para que os alunos vizinhos possam passar adequadamente as informações na hora da visita. Tanto melhor se a tarefa gerar registros escritos. Além de tranqüilizar os pequenos, ela funciona como uma boa proposta para os maiores em fase de alfabetização.

FONTE: NOVA ESCOLA

sábado, 28 de janeiro de 2012

FRASES DE PAULO FREIRE



Vamos refletir...


"Ai de nós, educadores e educadoras, se deixarmos de sonhar sonhos possíveis".

"Por isso a alfabetização não pode ser feita de cima para baixo, como uma dádiva ou uma imposição, mas de dentro para fora, pelo próprio analfabeto e apenas com a colaboração do educador".

"Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo; os homens educam-se entre si, mediados pelo mundo".

"Se a educação sozinha não pode tranformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda".

"Educar e educar-se, na prática da liberdade, é tarefa daqueles que pouco sabem - por isto sabem que sabem algo e podem assim chegar a saber mais - em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para que estes, transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais".

"A leitura do mundo precede a leitura da palavra"

"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda".

"O homem, ser de relações, e não só de contatos, não apenas está no mundo, mas com o mundo"

"É porque eu amo o mundo que luto para que a justiça social venha antes da caridade"

"O mundo não é, o mundo está sendo".

"Somente o homem pode distanciar-se do objeto para admirá-lo"

"Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho, as pessoas se libertam em comunhão."

"Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo".

"A educação modela as almas e recria os corações. Ela é a alavanca das mudanças sociais

"Não posso continuar sendo humano se faço desaparecer em mim a esperança"

''Não há saber mais, nem saber menos, há saberes diferentes''

"Como professor não me é possível ajudar o educando a superar sua ignorância se não supero permanentemente a minha".

"O tempo que levamos dizendo que para haver alegria na escola é preciso primeiro mudar radicalmente o mundo é o tempo que perdemos para começar a inventar e a viver a alegria".

"...aprender não é um ato findo.Aprender é um exercício constante de renovação..."

"...Inauguram o desamor, não os desamados, mas os que não amam, porque apenas se amam..."

"A amorosidade de que falo, o sonho pelo qual brigo e para cuja realizacao me preparo permanentemente, exigem em mim, na minha experiencia social, outra qualidade: a coragem de lutar ao lado da coragem de AMAR!!!"

"Não é, porém, a esperança um cruzar de braços e esperar. Movo-me na esperança enquanto luto e, se luto com esperança, espero."

"A teoria sem a prática é puro verbalismo inoperante, a prática sem a teoria é um atavismo cego".

"O conhecimento exige uma presença curiosa do sujeito em face do mundo. Requer uma ação transformadora sobre a realidade. Demanda uma busca constante. Implica em invenção e em reinvenção".

"Estudar exige disciplina. Estudar não é fácil. porque estudar pressupõe criar, recriar, e não apenas repetir o que os outros dizem ...""Estudar é um dever revolucionário""A escola sozinha não muda as condicões de injustiças sociais... Resta perguntar: Está fazendo tudo que pode?"

"Não nego a competência, por outro lado, de certos arrogantes,mas lamento neles a ausência de simplicidade que, não diminuindo em nada seu saber, os faria gente melhor. Gente mais gente".
"A educação tem caráter permanente. Não há seres educados e não educados. Estamos todos nos educando".

"Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa, por isso aprendemos sempre".

" Não se deve confundir liberdade com libertinagem" .

"Educar é educar-se na prática da liberdade, é tarefa daqueles que sabem que pouco sabem - por isso sabem algo e podem assim chegar a saber mais - em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para estes, transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais."

"Crescer como Profissional, significa ir localizando- se no tempo e nas circunstâncias em que vivemos,para chegarmos a ser um ser verdadeiramente capaz de criar e transformar a realidade em conjunto com os nossos semelhantes para o alcance de nosso objetivos como profissionais da Educação".

"Se nossa opção é progressista, se estamos a favor da vida e não da morte, da eqüidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho senão viver plenamente a nossa opção"...
"O educador se eterniza em cada ser que educa".

"Todo conhecimento é auto-conhecimento" .

"Sem limites, é impossível que a liberdade se torne liberdade e também é impossível para a autoridade realizar sua obrigação, que é precisamente a de estruturar limites"
"O erro na verdade não é ter um certo ponto de vista, mas absolutizá-lo e desconhecer que, mesmo do acerto de seu ponto de vista é possível que a razão ética nem sempre esteja com ele".

"Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade. "

“A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem. Não pode temer o debate. A análise da realidade. Não pode fugir à discussão criadora, sob pena de ser uma farsa”.
" Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura, que marcha, que não tem medo do risco, por isso que recusa o imobilismo.A escola em que se pensa, em que se cria, em que se fala, em que se adivinha, a escola que apaixonadamente diz sim a vida"
" É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a tua fala seja a tua prática."

É preciso ousar, aprender a ousar , para dizer NÃO a burocratização da mente a que nos expomos diariamente" ."É preciso ousar para jamais dicotomizar o cognitivo do emocional.Nao deixe que o medo do difícil paralise você".
"Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção"

"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino"."A educação necessita tanto de formação técnica e científica como de sonhos e utopias".

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

ORGANIZAR A ROTINA NA ALFABETIZAÇÃO


Antes de receber a turma de alfabetização, o professor deve planejar que atividades vão proporcionar o contato sistemático e significativo com práticas de leitura e de escrita

Aos 5 ou 6 anos de idade, as crianças percebem mais claramente que existem outras formas de representar o mundo sem ser por meio de desenhos cheios de traços e cor. Descobrem, enfim, a presença e a importância da escrita, que permite a todos comunicar ideias e opiniões por meio, por exemplo, de cartas, bilhetes, notícias e poemas. Mas, para que cada um dos pequenos dê esse grande salto no aprendizado, é preciso que a atuação do professor no Ensino Fundamental de nove anos esteja ajustada a esse propósito. 
O passo inicial é definir com antecedência as atividades que vão fazer do ano letivo um encadeamento de descobertas, cada uma delas mais desafiante que a outra. "O educador precisa ter uma visão geral do trabalho para prever em que ritmo as propostas de leitura e escrita vão se aprofundar ao longo do período", explica a professora argentina Mirta Torres, especialista em didática da leitura e da escrita. 

Segundo Mirta, nesse planejamento é importante considerar que cada criança já está em processo de alfabetização. "Antes de irem para a escola, os pequenos tiveram contato com práticas de leitura e de escrita, com maior ou menor grau de espontaneidade, ao escutar os pais lerem histórias, ao folhearem livros ou ao verem adultos e outras crianças escreverem", pontua. O que muda é que na escola esse processo passa a ser intencional e sistemático, ganhando sentido e contando com a participação ativa de cada estudante.
Para chegar ao detalhamento da rotina semanal de uma classe de 1º ano, o educador precisa ter clareza de que itens devem ser combinados e com que regularidade devem ser praticados para permitir às crianças entender em que situações se lê e se escreve, para que se lê e se escreve e quem lê e escreve. "E não é necessário ter sempre novidades programadas. A continuidade dá segurança aos alunos e, associada à diversidade de assuntos, amplia o repertório deles", explica Debora Samori, pedagoga e formadora de professores do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac). Um planejamento acertado contempla três tipos de atividade. 

1. Atividades permanentes 
São essenciais para o processo de alfabetização. Por isso, devem ser praticadas diariamente ou com periodicidade definida e em horário destinado exclusivamente a elas. Incluem: 

1. A leitura pelo professor, feita diariamente, em voz alta, caprichando na entonação para aumentar o interesse e tomando cuidado para variar os gêneros durante o ano: contos, cartas, notícias, poemas etc. 

2. A leitura pelos alunos, feita em dias alternados com atividades de escrita, sempre tendo como objeto textos que eles conheçam de cor, como cantigas, parlendas, trava-línguas, textos informativos etc. 

3. A escrita pelas crianças, feita em dias alternados com atividades de leitura, tendo como objeto a produção de listas de nomes de colegas, de frutas, de brinquedos etc., que podem ser escritas pelos estudantes com lápis e papel ou com letras móveis. 

4. A produção de texto oral com destino escrito, feita em dias alternados com atividades de leitura, quando os alunos criam oralmente um texto e o ditam para o professor, trabalhando o comportamento escritor. 

2. Sequências de atividades 
São organizadas para atingir diversos objetivos didáticos relacionados ao ensino e à aprendizagem da leitura e da escrita. Necessariamente apresentam um nível progressivo de desafios. A duração varia de acordo com o conteúdo eleito. Pode levar dois meses ou chegar a quatro, sendo praticada duas ou três vezes por semana. Visam levar as crianças a construir comportamentos leitores associados a propósitos como ler para aprender, ler para comparar diferentes versões de uma mesma obra e ler para conhecer diversas obras de um mesmo gênero. Em um bimestre, pode ter como objetivo trabalhar a leitura de contos de autores variados. Em outro, pode eleger a leitura de seções de jornal para que a turma se habitue a outro tipo de texto. 

3. Projetos didáticos 
São formas de organização dos conteúdos escolares que contribuem para a aprendizagem da leitura e da escrita ao articular objetivos didáticos e objetivos comunicativos. A sequência de ações de um projeto culmina na elaboração de um produto final (um livro de receitas saudáveis para as merendeiras da escola, uma gravação em CD ou fita cassete com a leitura de poesias para alunos de Educação de Jovens e Adultos, um jornal de bairro a ser distribuído para a comunidade etc.). Pode durar todo um semestre e ter ou não conexão com o projeto didático proposto para o segundo semestre. No primeiro, por exemplo, os alunos ouvem a leitura de poesias e decidem quais farão parte de um livro escrito pelo professor (que atua como escriba) e ilustrado por eles. A destinação da obra deve ficar clara. Pode ser o acervo de livros da professora, a biblioteca da escola, a família das crianças ou colegas de outra turma. No segundo semestre, uma proposta poderia ser a leitura pelos alunos de poesias que sabem de memória para depois serem declamadas em público em um sarau organizado por eles, reunindo os pais, os estudantes e a comunidade.
Avaliar sempre  

Com base nas atividades essenciais e a frequência com que devem ser realizadas, o professor pode fazer uma programação detalhada do que vai trabalhar durante o ano (veja um exemplo no quadro abaixo). Após essa distribuição, é possível fazer agendas de 15 ou até 30 dias de aulas, dia após dia, de segunda a sexta-feira. Essa é uma etapa de grande importância no planejamento. Nela, os projetos didáticos e as sequências de atividades também são elaborados em detalhes, definindo-se justificativas, tempos de duração, materiais necessários, aprendizagens desejáveis e desenvolvimento passo a passo. 

Colocar tudo no papel faz pensar na forma de realização das atividades, além de antecipar a necessidade de separação ou de compra de materiais: que livros devo ter à mão para ler aos alunos? Quais voltarei a ler ao longo do ano? Quais devo ter em maior quantidade para permitir que todos acompanhem a leitura? Como escreveremos a lista de nomes dos alunos? Como eles vão se apresentar à turma? 

Outro cuidado importante é, logo nas primeiras atividades, identificar que habilidades, conhecimentos e dificuldades cada aluno traz de suas experiências de vida, seja em casa, seja na escola. "Esse é o momento de observar, tomar nota e refletir sobre a atuação de cada um em tarefas coletivas, em atividades realizadas em duplas ou trios e em momentos de trabalhos individuais, o que permitirá acompanhar a evolução dela no ano", orienta a pedagoga Debora Samori. 

A classe pode ter crianças em diferentes níveis de conhecimento em relação à escrita. O professor não deve encarar isso como um problema. Cada aluno é importante e traz características que devem ser identificadas e aproveitadas. A orientação é ajustar o foco, pensar nas possibilidades de interação e troca e seguir em frente com o trabalho. 

Há uma infinidade de descobertas a serem feitas por seus futuros leitores e escritores, e eles vão precisar de muitos desafios para dizer o que pensam e compreender o que leem.

RETIRADO DO SITE: NOVAESCOLA

Proposta

Primeiro semestre

Segundo semestre
Projetos

- Livro de reescrita de contos de fadas ditado para o professor. 
- Livro de brincadeiras preferidas do grupo ditado para o professor

- Livro de reescrita de histórias do mesmo autor ou do mesmo personagem já trabalhados na sequência didática de leitura do primeiro semestre. 
- Produção de uma agenda telefônica do grupo.
Atividades permanentes

- Escrita e leitura diárias do próprio nome e dos colegas. 
- Escrita e leitura de listas de palavras de um mesmo campo semântico. 
- Leitura diária de textos literários pelo professor. 
- Roda de leitura e empréstimo de livros.

- Leitura de nomes próprios para a análise da ordem alfabética. 
- Escrita e leitura de títulos de histórias conhecidas. 
- Leitura pelo professor de textos informativos e literários. 
- Roda de leitura e empréstimo de livros. 
- Indicação literária dos livros apreciados pelo grupo.
Sequências didáticas

- Escrita e leitura de parlendas e cantigas (ordenação, ajuste do falado ao escrito, análise e discussão com base na localização de palavras no texto). 
- Leitura de várias versões do mesmo livro ou de várias obras do mesmo autor ou ainda de livros diferentes que apresentem o mesmo personagem principal (lobo, bruxa, princesa etc.).

- Escrita e leitura de adivinhas e charadas. 
- Ler para estudar características de animais, regiões, culturas, costumes etc.
Fonte Clélia Cortez, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo

ROTINA DO 1o ANO


- Esclarecer dúvidas e proporcionar vivências do próximo ano de escolaridade já na série anterior. 
- Possibilitar a integração entre as crianças de pré-escola com as do 1º ano e seus futuros professores.
 
- Apresentar os espaços e as propostas do novo segmento.
 

Tempo estimado 
Variável (depende do número de encontros definido pelo professor).
 

Desenvolvimento 

- 1ª etapa
Antes de iniciar as atividades, pergunte às crianças da pré-escola: quais são as principais dúvidas que vocês têm sobre o 1º ano? Registre as perguntas, resuma o que vai mudar no ano seguinte e explique que elas vão participar de diversas atividades para entender na prática essa passagem.
 

- 2ª etapa 
Marque uma conversa preliminar com os professores e os alunos do 1º ano e conduza o bate-papo com base nas dúvidas. No caso de escolas que têm apenas a Educação Infantil, vale realizar uma entrevista por e-mail com alunos de Ensino Fundamental de escolas próximas para servir como roteiro da visita.
 

- 3ª etapa
Para favorecer a integração entre as turmas, combine com a professora da série seguinte a organização de uma atividade de entrosamento com as crianças da Educação Infantil. Pode ser um jogo de regras simples para ser realizado em duplas mistas (uma do pré com outra do 1º ano). 

- 4ª etapa 
Programe um passeio monitorado pelos alunos maiores para que os pequenos conheçam o novo espaço e os materiais utilizados no ano seguinte. Nesse dia, um lanche de integração entre os grupos pode ser realizado no espaço da cantina ou no refeitório.
 

- 5ª etapa 
Sempre que possível, convém antecipar mudanças de hábitos. Se na pré-escola é necessário esperar o professor reunir todos antes de ir para a classe e a partir do 1º ano os alunos já seguem sozinhos, você também pode incentivá-los a fazer isso a partir do segundo semestre do ano anterior.
 

Avaliação

Proponha a elaboração de um diário com fotos dos momentos da visita, possibilitando que cada criança sugira registros sobre as novas experiências, contando o que aprendeu e o que espera do próximo ano. Esse diário poderá ser retomado logo no ano seguinte, com a intervenção da nova professora. Além disso, com o apoio de anotações, identifique os pequenos que estão mais preocupados e ansiosos. Tranqüilize-os com conversas individuais ou com a família.

RETIRADO DO SITE: NOVA ESCOLA

BRINCADEIRAS EDUCAÇÃO INFANTIL


JOGOS MOTORES
1 - Lobos e Carneirinhos:
Formação: Traçar no chão duas linhas afastadas cerca de 20 metros uma da outra. As crianças são divididas em dois grupos: lobos e Carneirinhos. Cada grupo se coloca atrás de uma linha. O grupo dos lobos fica de costas para o grupo dos Carneirinhos.
Desenvolvimento: Ao sinal do professor, os Carneirinhos saem a caminhar, o mais silenciosamente possível, em direção aos lobos. Quando estiverem bem próximo deles o professor diz: "Cuidado com os lobos"! Estes, então, voltam-se rapidamente e partem em perseguição aos Carneirinhos. Os Carneirinhos apanhados antes de alcançar a linha original ( de onde vieram) passam a ser lobos. Na repetição da brincadeira invertem-se os papéis.
Sugestão: Antes de proporcionar essa brincadeira, é interessante que se explore o que se sabe e se discuta sobre esses animais: Como são? Quem já viu um carneirinho? Quem já viu um lobo? Onde? Quando? Se viu, o que achou do animal? Vamos imitar um lobo? Vamos imitar um carneirinho?
O professor deve explorar o tema de acordo com o interesse das crianças.

2 – Onça Dorminhoca:
Formação: Formar com os alunos uma roda grande. Cada criança fica dentro de um pequeno círculo desenhado sob os pés, exceto uma que ficará no centro da roda, deitada de olhos fechados. Ela é a Onça dorminhoca.
Desenvolvimento: Todos os jogadores andam a vontade, saindo de seus lugares, exceto a onça dorminhoca que continua dormindo. Eles deverão desafiar a onça gritando-lhe: "Onça dorminhoca"! Inesperadamente, a onça acorda e corre para pegar um dos lugares assinalados no chão. Todas as outras crianças procuram fazer o mesmo. Quem ficar sem lugar será a nova Onça dorminhoca.
Sugestão: O professor poderá proporcionar um estudo sobre a onça, de acordo com o interesse das crianças: Quem já viu uma onça?
Aonde? Quando?
Como ela é? Como vive? O que come?
Quem quer imitá-la?
Confeccionar uma máscara de cartolina ou papelão para aquele que fará o papel da onça.
Partindo deste estudo, a criança, quando for desenvolver a atividade, criará um personagem seu relativo à brincadeira.

3 – Corrida do Elefante:
Formação: As crianças andam à vontade pelo pátio. Uma delas separada utiliza um braço segurando com a mão a ponta do nariz e o outro braço passando pelo espaço vazio formado pelo braço. ( Imitando uma tromba de elefante).
Desenvolvimento: Ao sinal, o pegador sai a pegar os demais usando somente o braço que está livre ( O outro continua segurando o nariz). Quem for tocado transforma-se também em elefante, logo, em pegador, adotando a mesma posição. Será vencedor o último a ser preso.
Sugestão: As crianças, durante a brincadeira podem caminhar como um elefante. 

PROJETO VOLTA ÀS AULAS

PROJETO VOLTA AS AULAS – EDUCAÇÃO INFANTIL

Ø  PODE SER UTILIZADO DURANTE O PERÍODO DE ADAPTAÇÃO.

OBJETIVOS:
·         Conhecer a escola como um ambiente onde todos têm algo a oferecer;
·         Despertar o gosto pela escola;
·         Promover atividades lúdicas de conhecimento das dependências e pessoas que trabalham na escola;
·         Conhecer os direitos e deveres de alunos, professores e demais funcionários.

1º dia:
·         Acolhida e apresentação do professor e dos alunos;
·         Colocar o crachá de identificação dos alunos;
·         Conhecendo a sala de aula e seus cantinhos;
·         Conhecendo a escola: banheiro, refeitório e funcionários.
·         Atividades diversificadas: modelagem com massinha, pintura, blocos de encaixe, construção com blocos de madeira, desenho livre com giz de cera, caixa de brinquedos, casinha da boneca.
·         Apresentação das músicas da rotina;
·         Avaliação do dia e preparação para a saída.

2º dia:
·         Acolhida, rodinha, apresentação dos alunos e professora e exploração dos cartazes da sala de aula;
·         Passeando novamente pela escola para reforçar conhecimento: banheiro, refeitório e funcionários.
·         Atividades diversificadas: modelagem com massinha, pintura, blocos de encaixe, construção com blocos de madeira, desenho livre com giz de cera, caixa de brinquedos, casinha da boneca.
·         Momento de cantar: sentar-se em rodinha para cantar músicas conhecidas:





·         Avaliação do dia e preparação para a saída.

3º dia:
·         Atividades iniciais de rotina: rodinha (bom dia, observação do tempo, calendário,  oração, chamadinha, hora da novidade);
·         Dinâmica para fixação dos nomes dos alunos ( escolher a que melhor se adapte a sua turma);
·         Conversa sobre a escola, suas dependências e funções;
·         Confecção de dobradura da escola e construa um cartaz:



·         Conhecendo a escola: o pátio, o parquinho, sala de leitura;
·         Avaliação do dia e preparação para a saída.

4º dia:
·         Rodinha e exploração dos cartazes da sala de aula, oração do dia ( o aluno que desejar agradecer algo, pode fazê-lo);
·         Chamadinha ( promover brincadeiras com as fichas dos nomes);
·         Hora da novidade (leve os alunos ao pátio e promova brincadeiras folclóricas);
·         Construção do cartaz da HORA DA NOVIDADE: desenhos dos alunos;
·         Atividades diversificadas: modelagem com massinha, pintura, blocos de encaixe, construção com blocos de madeira, desenho livre com giz de cera, caixa de brinquedos, casinha da boneca.
·         Avaliação do dia e preparação para a saída.

5º dia:
·         Rodinha e exploração dos cartazes da sala de aula ( cante músicas que façam esse momento ser mais prazeroso);
·         Chamadinha ( explore a letra inicial do nome dos alunos);
·         Hora da novidade ( permita que os alunos falem suas novidades. Não esqueça de mediar os aspectos positivos e negativos na conversa);
·         Roda de leitura: usar fantoche
·         Confecção de fantoche com os alunos:


 ( use saquinho de pipoca e as partes cortadas em cartolina).
·         Atividades diversificadas: modelagem com massinha, pintura, blocos de encaixe, construção com blocos de madeira, desenho livre com giz de cera, caixa de brinquedos, casinha da boneca.
·         Avaliação do dia e preparação para a saída.

6º dia:
·         Rodinha e exploração dos cartazes da sala de aula. Chamadinha explorando a letra inicial do nome dos alunos.
·         Distribua uma folha contendo a letra inicial de cada aluno para que possam enfeitar como quiserem: giz, lápis de cor, papel picado. Monte um painel para exposição das atividades;
·         Atividades diversificadas: modelagem com massinha, pintura, blocos de encaixe, construção com blocos de madeira, desenho livre com giz de cera, caixa de brinquedos, casinha da boneca.
·         Roda de leitura: Contação livre (fantoches, somente livro, etc.)
·         Avaliação do dia e preparação para a saída.

7º dia:
·         Rodinha e exploração dos cartazes da sala de aula. Chamadinha explorando a letra inicial do nome dos alunos.
·         Atividades diversificadas: modelagem com massinha, pintura, blocos de encaixe, construção com blocos de madeira, desenho livre com giz de cera, caixa de brinquedos, casinha da boneca.
·         Festival de canções: Cantar variadas canções que os alunos conhecem.
·         Cineminha na escola: Escolha um filme de curta duração para prender a atenção dos alunos.
·         Atividade externa: Parquinho;
·         Avaliação do dia e preparação para a saída. 

ESTE PROJETO FOI RETIRADO DA INTERNET E ADAPTADO POR MIM.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

LEITURA DO CALENDÁRIO

 LEITURA DO CALENDÁRIO

Trabalhar com o calendário não é somente pedir aos alunos para dizerem que dia é hoje. É um trabalho que envolve não só a compreensão de dia, semana, mês e ano.

O professor deverá levar os alunos a entenderem que:
• Cada mês faz parte de um todo que é o ano;
• Cada semana é uma fração do mês, mas também é parte do ano;
• Cada mês possui particularidades como 28, 30, 31 dias. No ano bissexto o mês de fevereiro tem 29 dias;

• O ano possui 365 ou 366 dias. Porque isso acontece;
• Um ano tem 12 meses. Qual o nome destes meses;
• Quantos dias tem uma semana? Que dia a semana começa e que dia ela termina?
• Hoje é dia X que dia da semana será daqui a 7 dias, etc.
• Se eu marcar uma prova para dia x do mês, quantos dias faltará para chegar este dia?
• Quantos dias faltam para comemorarmos o aniversário do aluno X?
• Verificar a presença de símbolos no calendário e o seu significado.

O professor não deve levar o calendário pronto para a sala de aula, o ideal é que ele seja montado junto com os alunos a cada início de mês.
Durante esse trabalho é uma boa oportunidade para levar o aluno a refletir sobre questões de futuro, presente e passado, mostrando que o calendário organiza toda a nossa vida assim como nos orientamos no tempo através do relógio.

O professor também pode usar este momento para construir com a turma uma agenda de aniversariantes de cada mês.


JOGO DAS QUANTIDADES


Este é um jogo muito interessante para o professor trabalhar com alunos que apresentam dificuldades de compreender a relação do concreto com o abstrato.

É um jogo simples e de baixo custo, mas que favorece o aprendizado e o desenvolvimento do raciocínio lógico matemático. Usando a criatividade o professor pode adaptá-lo de modo a atender as necessidades de seus alunos.

Vamos ao jogo!!

Jogo da Quantidade

Objetivos:
Quantificar os números associando o numeral à quantidade;
Desenvolver o raciocínio lógico matemático por meio de material concreto.

Material:
Caixa de ovo, sementes (feijão, milho) e ficha com números.

Procedimento:
Para a confecção do jogo é necessário colocar uma ficha com um número diferente em cada local onde é colocado o ovo. As crianças deverão colocar a quantidade de sementes correspondentes ao número registrado em cada buraquinho.

Variações:
Esse jogo pode ser usado com outros objetivos de acordo com a intenção de trabalho do professor:
- Varie a quantidade de casas decimais, conforme o nível de aprendizado da turma;
- No lugar de colocar somente o número, pode-se optar por trabalhar as operações matemáticas, registrando no lugar do número, 2+3, 3x5, 6-2, 8:4, por exemplo, sendo que a criança deverá colocar no lugar onde a ficha se encontra a quantidade correspondente ao resultado.