segunda-feira, 3 de setembro de 2012

DECORAÇÃO SALA DE AULA

QUE TAL ALGUMAS IDEIAS PARA SUA SALA DE AULA?

 CALENDÁRIO

AJUDANTES DO DIA E JANELA DO TEMPO

ANIVERSARIANTES DO MÊS

CANTINHO DE LEITURA E ESCRITA

CANTINHO DA MATEMÁTICA

ESTAS AÍ, SÃO DA MINHA SALA...

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

FICHAS DE LEITURA

AGORA, ALGUMAS DICAS DE LEITURA PARA SEUS ALUNOS DA TURMA DE ALFABETIZAÇÃO. SÃO FICHAS QUE PODEM SER TRABALHADAS DIARIAMENTE, SEMANALMENTE, MENSALMENTE, DE ACORDO COM A SUA REALIDADE.
































LENDAS DO FOLCLORE - Turma da Mônica

Vamos contar histórias?! Lendas do Folclore Brasileiro são ótimas para se ler, não somente no período do Folclore (Comemorado dia 22 de Agosto). Aproveite o momento com sua turma... Aí estão algumas imagens das lendas, retratadas por Maurício de Souza. Mais tarde colocarei as histórias...











quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

PRIMEIRO DIA DE AULA

Olá amigos e amigas...

Abaixo postei algumas ideias de jogos, brincadeiras e dinâmicas, retiradas da internet, para fazermos no primeiro dia de aula. Sabemos como o primeiro dia é cheio de expectativas, dúvidas e medos. Precisamos fazer com que seja um dia mais agradável para todos.
Não esqueça dos combinados da turma...

Desejo um ano cheio de realizações!!!

1- MEU NOME É:

Faça crachás com o nome das crianças e coloque no chão da sala, no meio de uma roda. Peça que cada uma identifique seu nome. Incentive o reconhecimento das letras iniciais, conte quantas letras compõem cada nome e faça com que elas percebam letras iguais em nomes diferentes. Quando todas já estiverem com crachá, comece um gostoso bate-papo sobre as preferências de cada um quanto a um tema predeterminado (como alimentos, brincadeiras, objetos ou lugares). Agrupe as crianças de acordo com as afinidades. Na etapa seguinte, peça aos alunos que desenhem aquilo de que gostam em uma folha e coloquem o nome. Quem não souber escrever sozinho pode copiar do crachá. Depois de prontos, os desenhos são mostrados aos colegas e, em seguida, expostos no mural. Com os alfabetizados, a dinâmica é a mesma, mas, além de desenhar, eles podem fazer uma lista de suas preferências.

2. DA CONFUSÃO À ORDEM


Estas atividades são ideais para que a criança perceba a necessidade da organização para o bom desempenho das atividades. O professor pode, a partir da fala das crianças, levantar algumas regras para a organização em sala de aula.

Pedir para que as crianças, todas ao mesmo tempo, cantarem uma música para o seu companheiro do lado (esta atividade gerará um caos); depois pedir a um aluno que cante a música dela para a classe. As crianças perceberão como o caos é desagradável e como a ordem tem um sentido. O professor poderá levantar com as crianças outras situações vividas onde a organização é essencial.

3-BRINCADEIRA DAS BEXIGAS:


(Para animar os alunos e também para transmitir a eles a importância do trabalho em grupo)
Leve um rádio ou qualquer outro aparelho no qual possa tocar música, escolha uma que eles gostem. Leve também um saco de bexigas de forma que possa entregar uma a cada aluno, e peça a eles que cada um encha a sua.
Quando todos já tiverem enchido explique que terão que ficar jogando as bexigas para cima como se fosse uma peteca (mas de forma suave) de forma a que não caiam no chão e que irá fazendo sinal aos alunos que deverão ir saindo da brincadeira. Os alunos que ficarem não podem deixar as bexigas caírem, os alunos vão saindo mas as bexigas que eles estavam jogando continuam no jogo.
No início será fácil mas à medida que você for acenando aos alunos para saírem os outros vão tendo cada vez mais trabalho para equilibrar as bexigas, cada vez em número maior que o de alunos. Termine a brincadeira quando tiver apenas um aluno sozinho tentando manter todas as bexigas no ar.
Pergunte a eles o que acharam da brincadeira, se foi fácil ou difícil. Eles certamente lhe dirão que no início foi fácil, mas à medida que os alunos foram saindo foi ficando cada vez mais difícil. É hora então de você conduzir para a idéia que você quer (se algum aluno já não tiver feito isso) de que o trabalho em grupo também é assim, quanto mais elementos do grupo ficarem de fora na hora da execução, mais trabalho e menos chance de sucesso terão os elementos que estiverem executando o mesmo.


4.   INVENTAR EXPRESSÕES FACIAIS:
  
Faixa etária: de Ensino fundamental e secundário 

Apresentar às crianças uma situação para pô-las alegres. 
Por exemplo: Estamos na escola e de repente recebemos a notícia que naquele dia iremos todos juntos ao parque. Como manifestaremos nossa alegria? 
As crianças tem que nomear o maior número de expressões alegres( saltar, levantar os braços, aplaudir, sorrir.) Faça o mesmo com a tristeza ou outros sentimentos.

5. ESPELHO  (para integração dos alunos)

Faixa etária: ensino fundamental e secundário

Forma-se um círculo. 
Um aluno deverá se mover livremente, movimentando os braços, as pernas, fazendo caretas,etc., adotando posturas e atitudes que os demais possam imitar. 
Os outros alunos tem que seguir-lhe ao som de uma música. 
Quando este parar, os demais também devem parar. 
Se ele correr os outros também devem correr. 
A pessoa que devemos imitar também pode ficar girando devagar no centro do circulo para que todos os participantes  possam ver. 

O jogo para quando se perceber que o interesse da turma diminuiu.
Créditos : Associação Brasileira de Educação e Cultura


6. A CAIXA MÁGICA:

Definição: Trata-se de ir tirando diversas coisas de uma caixa, de forma imaginária. 

Objetivos: Estimular a imaginação e a capacidade gestual. 
Consignas de partida: De uma caixa mágica nós podemos tirar qualquer coisa. 

Desenvolvimento: 
1. As pessoas ficam ajoelhadas e colocam o rosto entre as pernas. O animador diz: "se abre a caixa e dela saem ... (por exemplo: motos). Todos os participantes imitam o objeto mencionado e faz o som e gestos correspondentes. Quando se diz: "fecha a caixa", todos voltam à posição inicial. A caixa abre de novo e sairá outros objetos: cachorro, borboletas, etc. 

Créditos : Associação Brasileira de Educação e Cultura. 

7. ISSO É UM ABRAÇO:

Faixa etária: de Ensino Infantil, fundamental e secundário 

Formamos um círculo fechado, bem sentados ou de pé. 
Se trata de repetir um movimento e uma frase, que propiciem a afetividade e o contato físico.
O jogo inicia quando um dos participantes se acerca ao que está à sua esquerda e o abraça dizendo: _"Isto é um abraço".
O que o houver recebido o devolve, dizendo:_"Um abraço".
De novo inicia o jogo e o primeiro participante, repetindo o abraço diz:_"Isto é um abraço. E o segundo passa o o abraço ao que está à sua esquerda e repete:_ "Isto é um abraço". O terceiro, que o recebe pela primeira vez, deve devolve-lo dizendo: _"Um abraço".
E o segundo se o devolve ao primeiro, repetindo:_"Um abraço".
Assim, se repete em cada vez: o abraço vai passando desde o primeiro dos participantes com a frase _"Isto é um abraço", e como uma onda. E volta para trás, até que alguém o receba pela primeira vez, e o devolve com a frase_ "Um abraço", até alcançar de novo o primeiro participante. 
Essa ação se repete cada vez até chegar ao último participante e voltar até o primeiro participante.
Fonte: ABEC

8. OS ANIMAIS NA CLASSE
Faixa etária: de Ensino Infantil, fundamental 

As crianças sentam-se em círculo na sala. 
Cada uma tem que escolher um nome de um animal. 
O professor narra uma história, que com frequência apareça o nome desses animais. 
Cada vez que se pronuncie um deles, o aluno que o haja escolhido tem que levantar-se e emitir o som que faz o seu animal. Por ex._ se o professor disser:"galo", o aluno que o tenha escolhido deverá imitá-lo: "Kikirikiki!" e assim por diante.
Fonte: ABEC

9. PINTINHOS: 
  
Faixa etária: de Ensino Infantil, fundamental e secundário 


(propicia desinibição, porque exige contato físico e confiança no grupo) 
O grupo deve situar-se em círculo e fechar os olhos ( se quiser, a professora pode providenciar vendas paraos alunos, para facilitar, principalmente se os alunos forem pequenos ou imaturos), Não poderão abrí-los até que termine o jogo. 
A partir desse momento, todos os jogadores são pintinhos recém saídos do ovo e não podem ver , buscando a sua mamãe galinha. 
O professor fará saber a um deles que é a galinha, de forma que os demais não se inteirem disso.
Todos os pintinhos devem caminhar às cegas, imitando o andar dos pintinhos até tocar outro pintinho. 
Quando os jogadores se encontrarem devem piar para comprovar se encontraram com a galinha. 
Os pintinhos devem responder. 
A galinha se diferencia porque não pia. Portanto, quando alguém não lhes responder, deve abraçar com força a galinha e seguir andando unidos, e a partir desse momento permanecem calados. No final, todos os pintinhos podem abrir os olhos: como é de se esperar terminam abraçados e em silêncio.
Fonte: ABEC


10. "ABRAÇOS MUSICAIS COOPERATIVOS:" 


Definição: Trata-se de saltar no ritmo da música, abraçando-se a um número progressivamente maior de companheiros até chegar a um grande abraço final. 
Objetivos: Favorecer o sentimento de grupo desde a chegada positiva de todos.
Material: Um aparelho de música ou um instrumento musical.
Ordem de partida: Ninguém deve ficar sem ser abraçado.

Desenvolvimento:
1. Uma música soa, os participantes começam a dançar; quando a música para, cada pessoa abraça a outra. A música continua, os participantes começam a dançar, se querem, podem dançar com o companheiro. Na seguinte vez que a música parar, se abraçam três pessoas. O abraço vai ficando cada vez maior até chegar a um grande abraço final.
Avaliação: O jogo tenta romper o possível ambiente de tensão que pode haver no princípio de uma sessão ou um primeiro encontro. Cada participante expressará como se sente e como viveu o jogo. 
Fonte: ABEC

11.  CORRENDO ATÉ O MURO:
Faixa etária: para Ensino fundamental e secundário 

Para se correr até um muro com os olhos vendados deve-se ter muita confiança em não chocar-se nele. 
E se trata disso. O grupo se fica situado a uns passos adiante de um muro ou parede da classe ou de um ginásio. 
De um a um, cada jogador dever correr até o muro, com os olhos vendados, confiando em que o grupo e o professor ou professora detê-lo-ão antes de chocar-se com ele. 
As reações de cada participante são muito divertidas. 
O objetivo é do grupo impedir proteger o indivíduo, impedindo que ele se machuque.
Fonte: ABEC

12. ESCONDERIJO INGLÊS:

Faixa etária: para Ensino Fundamental e Secundário


Um dos jogadores fica virado para uma parede, escondendo sua cara e os demais jogadores a uns 20 metros de distância dele. 
Aquele que estiver com a cara virada para a parede grita: _" Um, dois, três, ao esconderijo inglês, sem mover as mãos, nem os pés" e se vira. 
Enquanto diz a frase, os demais jogadores devem avançar rapidamente, mas com cuidado, já que quando seu companheiro terminar de dizer "Um, dois, três, ao esconderijo inglês, sem mover as mãos, nem os pés" deverão ficar totalmente quietos. 
Se algum deles não o fizer e o companheiro perceber que se moveu este deverá retroceder e voltar até o início. 
O que conseguir chegar à meta será quem dirá agora : "Um, dois, três, ao esconderijo inglês, sem mover as mãos, nem os pés".

Fonte: ABEC

13.  ESTIMULANDO A PENSAR E SE COMUNICAR:

Faixa etária: para Ensino Infantil 

O professor diz uma palavra, qualquer coisa, melhor relacionada com as férias, e os alunos tem que dizer a primeira coisa que lhes vier na memória. 
Deixar correr a imaginação.
Fonte: ABEC
14. O QUE FEZ?
Faixa etária: para Ensino Infantil e Fundamental

Na escola, um dos grandes temas para redação é: " O que você fez nas férias?".
Seu valor para conseguir que o(a) aluno(a) escreva sobre suas experiências pessoais é evidente. 
Deve-se incentivar para que os alunos falem de suas coisas mais pessoais.
As crianças sentam-se em círculo na classe e têm que recordar coisas sobre as férias, preferivelmente seguindo a ordem dos acontecimentos reais. 
Isso estimula a memória da criança, ajuda com que possa recordar os acontecimentos do passado.
Também faz com que deva buscar e encontrar as palavras para descrever o que se passou naquele período.
Fonte: ABEC


15. DE HAVANA VEIO UM BARCO CARREGADO DE:
Faixa etária: Educação Infantil, Fundamental e Secundário


O professor pensa em uma família de animais, pessoas, comidas ou objetos. E diz aos seus alunos:" De Havana veio um barco carregado de... animais de quatro patas."
os alunos deverão ir dizendo, um por um, animais de quatro patas." 
Se algum aluno não souber dizer nenhum, perde a vez ou é eliminado do jogo, como queira. 
O nível de dificuldade pode variar dependendo da família. Por exemplo: no INFANTIL bastaria dizer:"de Havana veio um barco carregado de... animais.", no PRIMARIO: "de Havana veio um barco carregado de... verduras", e no SECUNDÃRIO:"De Havana veio um barco carregado de …personagens históricos."
Faixa etária: Educação Infantil, Fundamental e Secundário


FONTE: ABEC


terça-feira, 31 de janeiro de 2012

MATEMÁTICA: FECHE A CAIXA

adore

Jogo normando secular, que tem por objetivo fechar o maior número de caixas, perdendo o mínimo de pontos. É uma excelente atividade para estimular o cálculo mental.

MATEMÁTICA: A CAIXA DA TRANSFORMAÇÃO


Objetivo
• Resolver problemas de adição com incógnitas em diferentes posições: estado final, estado inicial e na transformação.

Conteúdos 
• Problemas de transformação com incógnita no estado final: 8 + 7 = ?
- Com incógnita no estado inicial:
? + 12 = 25 
• Com incógnita na transformação:
 7 + ? = 19 
Anos 1º e 2º.
Tempo estimado Atividade permanente.
Material necessário
Uma caixa de papelão com tampa, tampinhas, bolinhas de gude ou quaisquer objetos que caibam na caixa.
Desenvolvimento
1ª etapa 
Peça ajuda aos alunos no começo desta atividade. Um deles deve colocar 8 tampinhas na caixa e outro 7. Em seguida, questione a turma para saber quantas ficaram lá dentro. A resolução deve ser individual, e os procedimentos, anotados em seu caderno. Pergunte como fizeram para resolver e, por fim, proponha que uma criança confira, contando as tampinhas que ficaram na caixa.

2ª etapa
Com outros valores, mude a posição da incógnita do enunciado. Peça que um aluno da classe pegue7 tampinhas e as coloque na caixa. Depois, coloque mais um punhado lá dentro. Peça que outra criança conte o total de tampinhas da caixa. Então, pergunte aos estudantes:
"Eu tinha 7 tampinhas na caixa. Coloquei algumas e agora tenho 19. Quantas eu coloquei?"

É possível que alguns alunos somem os números do enunciado (7 + 19 = 26), utilizando um procedimento válido apenas para o problema da primeira etapa. Coloque esse procedimento em discussão e explicite que o número encontrado é maior do que o total.

3ª etapa
Esvazie a caixa e, sem que os alunos vejam, coloque lá 13 tampinhas. Na frente deles, coloque mais12. Em seguida, lance o desafio:
"Nesta caixa, já havia algumas tampinhas. Coloquei 12 e ficaram 25. Quantas havia no começo?"

Vários caminhos vão surgir.

Avaliação
As crianças das séries iniciais podem começar a se familiarizar com as ideias do campo aditivo e explicitar oralmente as estratégias utilizadas ao resolver problemas. Promova situações que possibilitem aos pequenos explicar como fizeram os cálculos e proponha outros problemas como esses para que possam usar as estratégias discutidas. Tente fazer outras variações envolvendo mais de uma transformação. Por exemplo: José ficou confuso depois de bater figurinhas com Miguel. Eles jogaram duas partidas. José ganhou 45 na primeira e, na segunda, perdeu 52. Ele contou as 63figurinhas que estavam em sua mão, mas não conseguiu lembrar quantas tinha antes de começar o jogo. Ajude-o a calcular esse número.

FONTE: NOVA ESCOLA

domingo, 29 de janeiro de 2012

DA PRÉ-ESCOLA AO 1o ANO: NOVIDADE SEM SUSTO


Integração com alunos mais velhos e visitas a escolas de Ensino Fundamental colaboram para uma transição suave entre séries


"Agora a gente vai parar de brincar?", perguntam as turmas de pré-escola que estão prestes a iniciar o 1º ano. A dúvida cruel de nove entre dez crianças vem acompanhada de várias outras, que evidenciam a ansiedade que essa passagem pode causar: "Vamos fazer provas?", "Quem vai ser nossa professora?", "E lição de casa, tem todo dia?".

Para diminuir a insegurança, diversas escolas organizam, nos meses finais do ano letivo, conjuntos de atividades que apresentam as especificidades da fase seguinte. A primeira providência - muitas vezes, a mais trabalhosa - é encontrar uma instituição de Ensino Fundamental disponível para receber os pequenos. Ajuda bastante se o contato for estabelecido entre os diretores ou coordenadores pedagógicos, que costumam ter uma visão mais abrangente dos horários e das rotinas de cada instituição.
Maria Cristina Barbosa de Camargo, coordenadora da EMEB Alice do Lago Gonçalves Salvador, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, recorreu a essa estratégia para apresentar às 150 crianças da pré-escola como é uma escola onde farão o 1º ano. "Conversei com a coordenação de duas unidades de ensino da vizinhança. Uma delas gostou da idéia logo de cara. Aí, foi só combinar a data mais adequada", conta.

Como as duas funcionam em prédios separados, Maria Cristina decidiu organizar uma visita guiada para que os pequenos pudessem conhecer professores e instalações - biblioteca, refeitório, laboratório de informática e salas de aula. "Essa atividade foi importante porque tudo na outra escola era maior, do número de salas à quantidade de estudantes. As crianças perceberam que a vida delas seria diferente, mas não se assustaram", aponta a coordenadora.

Os mais velhos como professores
Além do contato com essas novidades, a interação entre crianças de diferentes estágios ajuda a desmistificar a transição (leia o projeto institucional acima). Promovendo o encontro de meninos e meninas de 4 e 5 anos com os colegas de 1º ano, o Colégio Nossa Senhora do Morumbi, em São Paulo, desenvolve desde 2003 um projeto de entrosamento. Uma das atividades mais ricas é a roda de conversa. Nessas ocasiões, as docentes Elisabete da Silva Duarte, do 1º ano, Denise Falbo e Maria Cristina Costa, ambas da pré-escola, cuidam para que os estudantes mais velhos sejam os "professores", esclarecendo as dúvidas dos menores. "Nesses momentos, nossa função é apenas facilitar o contato entre a garotada, garantindo que a conversa não vire uma bagunça. A troca de informações na linguagem deles ajuda os pequenos a entender que o 1º ano não é coisa de outro mundo", conta Elisabete.

Apesar de a reunião ser mais simples de organizar quando o Infantil e o Fundamental funcionam no mesmo lugar, basta planejamento para que ela aconteça entre escolas próximas. Uma possibilidade é reunir antes, em carta ou e-mail, as dúvidas dos menores para que os alunos vizinhos possam passar adequadamente as informações na hora da visita. Tanto melhor se a tarefa gerar registros escritos. Além de tranqüilizar os pequenos, ela funciona como uma boa proposta para os maiores em fase de alfabetização.

FONTE: NOVA ESCOLA

sábado, 28 de janeiro de 2012

FRASES DE PAULO FREIRE



Vamos refletir...


"Ai de nós, educadores e educadoras, se deixarmos de sonhar sonhos possíveis".

"Por isso a alfabetização não pode ser feita de cima para baixo, como uma dádiva ou uma imposição, mas de dentro para fora, pelo próprio analfabeto e apenas com a colaboração do educador".

"Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo; os homens educam-se entre si, mediados pelo mundo".

"Se a educação sozinha não pode tranformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda".

"Educar e educar-se, na prática da liberdade, é tarefa daqueles que pouco sabem - por isto sabem que sabem algo e podem assim chegar a saber mais - em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para que estes, transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais".

"A leitura do mundo precede a leitura da palavra"

"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda".

"O homem, ser de relações, e não só de contatos, não apenas está no mundo, mas com o mundo"

"É porque eu amo o mundo que luto para que a justiça social venha antes da caridade"

"O mundo não é, o mundo está sendo".

"Somente o homem pode distanciar-se do objeto para admirá-lo"

"Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho, as pessoas se libertam em comunhão."

"Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo".

"A educação modela as almas e recria os corações. Ela é a alavanca das mudanças sociais

"Não posso continuar sendo humano se faço desaparecer em mim a esperança"

''Não há saber mais, nem saber menos, há saberes diferentes''

"Como professor não me é possível ajudar o educando a superar sua ignorância se não supero permanentemente a minha".

"O tempo que levamos dizendo que para haver alegria na escola é preciso primeiro mudar radicalmente o mundo é o tempo que perdemos para começar a inventar e a viver a alegria".

"...aprender não é um ato findo.Aprender é um exercício constante de renovação..."

"...Inauguram o desamor, não os desamados, mas os que não amam, porque apenas se amam..."

"A amorosidade de que falo, o sonho pelo qual brigo e para cuja realizacao me preparo permanentemente, exigem em mim, na minha experiencia social, outra qualidade: a coragem de lutar ao lado da coragem de AMAR!!!"

"Não é, porém, a esperança um cruzar de braços e esperar. Movo-me na esperança enquanto luto e, se luto com esperança, espero."

"A teoria sem a prática é puro verbalismo inoperante, a prática sem a teoria é um atavismo cego".

"O conhecimento exige uma presença curiosa do sujeito em face do mundo. Requer uma ação transformadora sobre a realidade. Demanda uma busca constante. Implica em invenção e em reinvenção".

"Estudar exige disciplina. Estudar não é fácil. porque estudar pressupõe criar, recriar, e não apenas repetir o que os outros dizem ...""Estudar é um dever revolucionário""A escola sozinha não muda as condicões de injustiças sociais... Resta perguntar: Está fazendo tudo que pode?"

"Não nego a competência, por outro lado, de certos arrogantes,mas lamento neles a ausência de simplicidade que, não diminuindo em nada seu saber, os faria gente melhor. Gente mais gente".
"A educação tem caráter permanente. Não há seres educados e não educados. Estamos todos nos educando".

"Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa, por isso aprendemos sempre".

" Não se deve confundir liberdade com libertinagem" .

"Educar é educar-se na prática da liberdade, é tarefa daqueles que sabem que pouco sabem - por isso sabem algo e podem assim chegar a saber mais - em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para estes, transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais."

"Crescer como Profissional, significa ir localizando- se no tempo e nas circunstâncias em que vivemos,para chegarmos a ser um ser verdadeiramente capaz de criar e transformar a realidade em conjunto com os nossos semelhantes para o alcance de nosso objetivos como profissionais da Educação".

"Se nossa opção é progressista, se estamos a favor da vida e não da morte, da eqüidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho senão viver plenamente a nossa opção"...
"O educador se eterniza em cada ser que educa".

"Todo conhecimento é auto-conhecimento" .

"Sem limites, é impossível que a liberdade se torne liberdade e também é impossível para a autoridade realizar sua obrigação, que é precisamente a de estruturar limites"
"O erro na verdade não é ter um certo ponto de vista, mas absolutizá-lo e desconhecer que, mesmo do acerto de seu ponto de vista é possível que a razão ética nem sempre esteja com ele".

"Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade. "

“A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem. Não pode temer o debate. A análise da realidade. Não pode fugir à discussão criadora, sob pena de ser uma farsa”.
" Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura, que marcha, que não tem medo do risco, por isso que recusa o imobilismo.A escola em que se pensa, em que se cria, em que se fala, em que se adivinha, a escola que apaixonadamente diz sim a vida"
" É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a tua fala seja a tua prática."

É preciso ousar, aprender a ousar , para dizer NÃO a burocratização da mente a que nos expomos diariamente" ."É preciso ousar para jamais dicotomizar o cognitivo do emocional.Nao deixe que o medo do difícil paralise você".
"Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção"

"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino"."A educação necessita tanto de formação técnica e científica como de sonhos e utopias".

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

ORGANIZAR A ROTINA NA ALFABETIZAÇÃO


Antes de receber a turma de alfabetização, o professor deve planejar que atividades vão proporcionar o contato sistemático e significativo com práticas de leitura e de escrita

Aos 5 ou 6 anos de idade, as crianças percebem mais claramente que existem outras formas de representar o mundo sem ser por meio de desenhos cheios de traços e cor. Descobrem, enfim, a presença e a importância da escrita, que permite a todos comunicar ideias e opiniões por meio, por exemplo, de cartas, bilhetes, notícias e poemas. Mas, para que cada um dos pequenos dê esse grande salto no aprendizado, é preciso que a atuação do professor no Ensino Fundamental de nove anos esteja ajustada a esse propósito. 
O passo inicial é definir com antecedência as atividades que vão fazer do ano letivo um encadeamento de descobertas, cada uma delas mais desafiante que a outra. "O educador precisa ter uma visão geral do trabalho para prever em que ritmo as propostas de leitura e escrita vão se aprofundar ao longo do período", explica a professora argentina Mirta Torres, especialista em didática da leitura e da escrita. 

Segundo Mirta, nesse planejamento é importante considerar que cada criança já está em processo de alfabetização. "Antes de irem para a escola, os pequenos tiveram contato com práticas de leitura e de escrita, com maior ou menor grau de espontaneidade, ao escutar os pais lerem histórias, ao folhearem livros ou ao verem adultos e outras crianças escreverem", pontua. O que muda é que na escola esse processo passa a ser intencional e sistemático, ganhando sentido e contando com a participação ativa de cada estudante.
Para chegar ao detalhamento da rotina semanal de uma classe de 1º ano, o educador precisa ter clareza de que itens devem ser combinados e com que regularidade devem ser praticados para permitir às crianças entender em que situações se lê e se escreve, para que se lê e se escreve e quem lê e escreve. "E não é necessário ter sempre novidades programadas. A continuidade dá segurança aos alunos e, associada à diversidade de assuntos, amplia o repertório deles", explica Debora Samori, pedagoga e formadora de professores do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac). Um planejamento acertado contempla três tipos de atividade. 

1. Atividades permanentes 
São essenciais para o processo de alfabetização. Por isso, devem ser praticadas diariamente ou com periodicidade definida e em horário destinado exclusivamente a elas. Incluem: 

1. A leitura pelo professor, feita diariamente, em voz alta, caprichando na entonação para aumentar o interesse e tomando cuidado para variar os gêneros durante o ano: contos, cartas, notícias, poemas etc. 

2. A leitura pelos alunos, feita em dias alternados com atividades de escrita, sempre tendo como objeto textos que eles conheçam de cor, como cantigas, parlendas, trava-línguas, textos informativos etc. 

3. A escrita pelas crianças, feita em dias alternados com atividades de leitura, tendo como objeto a produção de listas de nomes de colegas, de frutas, de brinquedos etc., que podem ser escritas pelos estudantes com lápis e papel ou com letras móveis. 

4. A produção de texto oral com destino escrito, feita em dias alternados com atividades de leitura, quando os alunos criam oralmente um texto e o ditam para o professor, trabalhando o comportamento escritor. 

2. Sequências de atividades 
São organizadas para atingir diversos objetivos didáticos relacionados ao ensino e à aprendizagem da leitura e da escrita. Necessariamente apresentam um nível progressivo de desafios. A duração varia de acordo com o conteúdo eleito. Pode levar dois meses ou chegar a quatro, sendo praticada duas ou três vezes por semana. Visam levar as crianças a construir comportamentos leitores associados a propósitos como ler para aprender, ler para comparar diferentes versões de uma mesma obra e ler para conhecer diversas obras de um mesmo gênero. Em um bimestre, pode ter como objetivo trabalhar a leitura de contos de autores variados. Em outro, pode eleger a leitura de seções de jornal para que a turma se habitue a outro tipo de texto. 

3. Projetos didáticos 
São formas de organização dos conteúdos escolares que contribuem para a aprendizagem da leitura e da escrita ao articular objetivos didáticos e objetivos comunicativos. A sequência de ações de um projeto culmina na elaboração de um produto final (um livro de receitas saudáveis para as merendeiras da escola, uma gravação em CD ou fita cassete com a leitura de poesias para alunos de Educação de Jovens e Adultos, um jornal de bairro a ser distribuído para a comunidade etc.). Pode durar todo um semestre e ter ou não conexão com o projeto didático proposto para o segundo semestre. No primeiro, por exemplo, os alunos ouvem a leitura de poesias e decidem quais farão parte de um livro escrito pelo professor (que atua como escriba) e ilustrado por eles. A destinação da obra deve ficar clara. Pode ser o acervo de livros da professora, a biblioteca da escola, a família das crianças ou colegas de outra turma. No segundo semestre, uma proposta poderia ser a leitura pelos alunos de poesias que sabem de memória para depois serem declamadas em público em um sarau organizado por eles, reunindo os pais, os estudantes e a comunidade.
Avaliar sempre  

Com base nas atividades essenciais e a frequência com que devem ser realizadas, o professor pode fazer uma programação detalhada do que vai trabalhar durante o ano (veja um exemplo no quadro abaixo). Após essa distribuição, é possível fazer agendas de 15 ou até 30 dias de aulas, dia após dia, de segunda a sexta-feira. Essa é uma etapa de grande importância no planejamento. Nela, os projetos didáticos e as sequências de atividades também são elaborados em detalhes, definindo-se justificativas, tempos de duração, materiais necessários, aprendizagens desejáveis e desenvolvimento passo a passo. 

Colocar tudo no papel faz pensar na forma de realização das atividades, além de antecipar a necessidade de separação ou de compra de materiais: que livros devo ter à mão para ler aos alunos? Quais voltarei a ler ao longo do ano? Quais devo ter em maior quantidade para permitir que todos acompanhem a leitura? Como escreveremos a lista de nomes dos alunos? Como eles vão se apresentar à turma? 

Outro cuidado importante é, logo nas primeiras atividades, identificar que habilidades, conhecimentos e dificuldades cada aluno traz de suas experiências de vida, seja em casa, seja na escola. "Esse é o momento de observar, tomar nota e refletir sobre a atuação de cada um em tarefas coletivas, em atividades realizadas em duplas ou trios e em momentos de trabalhos individuais, o que permitirá acompanhar a evolução dela no ano", orienta a pedagoga Debora Samori. 

A classe pode ter crianças em diferentes níveis de conhecimento em relação à escrita. O professor não deve encarar isso como um problema. Cada aluno é importante e traz características que devem ser identificadas e aproveitadas. A orientação é ajustar o foco, pensar nas possibilidades de interação e troca e seguir em frente com o trabalho. 

Há uma infinidade de descobertas a serem feitas por seus futuros leitores e escritores, e eles vão precisar de muitos desafios para dizer o que pensam e compreender o que leem.

RETIRADO DO SITE: NOVAESCOLA

Proposta

Primeiro semestre

Segundo semestre
Projetos

- Livro de reescrita de contos de fadas ditado para o professor. 
- Livro de brincadeiras preferidas do grupo ditado para o professor

- Livro de reescrita de histórias do mesmo autor ou do mesmo personagem já trabalhados na sequência didática de leitura do primeiro semestre. 
- Produção de uma agenda telefônica do grupo.
Atividades permanentes

- Escrita e leitura diárias do próprio nome e dos colegas. 
- Escrita e leitura de listas de palavras de um mesmo campo semântico. 
- Leitura diária de textos literários pelo professor. 
- Roda de leitura e empréstimo de livros.

- Leitura de nomes próprios para a análise da ordem alfabética. 
- Escrita e leitura de títulos de histórias conhecidas. 
- Leitura pelo professor de textos informativos e literários. 
- Roda de leitura e empréstimo de livros. 
- Indicação literária dos livros apreciados pelo grupo.
Sequências didáticas

- Escrita e leitura de parlendas e cantigas (ordenação, ajuste do falado ao escrito, análise e discussão com base na localização de palavras no texto). 
- Leitura de várias versões do mesmo livro ou de várias obras do mesmo autor ou ainda de livros diferentes que apresentem o mesmo personagem principal (lobo, bruxa, princesa etc.).

- Escrita e leitura de adivinhas e charadas. 
- Ler para estudar características de animais, regiões, culturas, costumes etc.
Fonte Clélia Cortez, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo